Mais um dia, parece que voltei a Julho, uma vez que vou novamente para a Reboleira. De manhã estive calma, eram 14.00 quando lá cheguei. Depois de esperar algum tempo pelo médico à porta do bloco. Lá apareceu e depois dele veio uma empregada que nos encaminhou à recepção. Tratei da burocracia, fui para um quarto, vesti-me com uma bata e esperei que me chamassem. Assim que cheguei ao bloco, começo a fazer uma mentalização para não ficar nervosa. Desta vez consegui. Entrei na sala, lá despi da cintura para cima, colocaram à minha volta vários panos e lá se iniciou a "carnificina". Não doeu, o cirurgião esteve sempre concentrado, os enfermeiros iam conversando comigo, depois entrou outro cirurgião, que esteve ajudar, a maioria do tempo não percebo nada do que eles dizem pedem instrumentos, cujos nomes eu não conheço. A linguagem médica é uma linguagem à parte. Ainda entrou o anestesista, também conversei com ele, sobre o propofol, que matou o Micheal Jakson. Sente-se apenas o sangue a escorrer à nossa volta, é desagradável e quando acabou ainda vi os panos à minha volta todos com sangue.
Depois de sair do bloco, começaram as dores, tomei logo um Benuron, e vim para casa. Sinto-me bastante pior do que quando fiz a cirurgia inicial. O meu filho Francisco passou a noite depois do jantar e até ir para a cama a dar-me beijinhos. A noite foi em claro, sem pregar ollho.
Depois de sair do bloco, começaram as dores, tomei logo um Benuron, e vim para casa. Sinto-me bastante pior do que quando fiz a cirurgia inicial. O meu filho Francisco passou a noite depois do jantar e até ir para a cama a dar-me beijinhos. A noite foi em claro, sem pregar ollho.
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