Hoje, fui como previsto à inspecção da Segurança Social. A funcionária com quem eu tinha falado telefonicamente ontem, foi mais uma vez inexcedivel. Substituiu a convocatória que tinha para dia 26 de Agosto, por outra para o dia de ontem. Ou seja, era a 5ª de uma lista de cerca de 30 pessoas. Acho mesmo que esta doença desperta toda a solidariedade, senão, quase toda. Os médicos que me atendenram, foram muito simpáticos, lá me perguntaram o que é que eu tinha, pediram-me o B.I., perguntaram-me qual a minha profissão, qual o local de trabalho, tanto, que ainda conversámos sobre a Fundação Oriente. Disse-lhes ainda quais os tratamentos previstos e forneci-lhes a declaração que possuía da minha médica.
Depois desta burocracia, fui até casa e depois para o Aeorporto. Tive um tempo sozinha no Aeroporto, a pensar em tudo o que me está acontecer, é mau demais, mas entre o mau, há coisas boas: os amigos tem sido impecáveis, mesmo aqueles que não são tão próximos, os meus pais tem estado muito mais próximos, temos estado muito mais tempo o que dá para conversar com calma sobre tantos assuntos. Eu própria, estou mais calma, não vale a pena incomodar-nos com coisas pouco ou nada importantes, quando o que está em jogo é a vida, a saúde ou a falta dela.
À noite foi a chegada aos Açores. No Aeroporto, lá estavam os meus cunhados, Margarida e Rui e os meus sobrinhos, Cristina e João. Seguimos para a Caloura. Foi uma festa quando os meus filhos me viram, o Francisco estava desconfiado que eu ia chegar. Antes de dormir, colocámos a conversa em dia, quiseram ver as minhas cicatrizes, sempre muito meiguinhos. São uns amores.
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