No dia seguinte à consulta enviei mensagens a todos aqueles que me tem vindo acompanhar, e que são muito importantes, tanto familiares, dos dois lados, meus e do Eduardo, como os amigos, tem chovido telefonemas de muitos e muitos amigos, alguns com quem eu já não falava há alguns anos. Espero ter oportunidade de falar deles, que são muitos. Foi também a pensar neles que fiz este blog, espero é que venham a fazer muitos comentários. Concentrei-me nos meus filhos, que estavam cá em Lisboa até ao dia 15 de Julho, nos exames que ainda tinha de fazer, apenas uma análise ao sangue e um rx ao torax. O resto estava pronto. No dia 16 de Julho era finalmente operada a Nónó e nestes dias o meu enfoque era para ela. A minha prima São, veio do Porto, para me acompanhar no dia da operação. Tudo correu bem, acabou por ficar uma noite no Hospital e no dia seguinte foi para casa, estava óptima. Os restantes dias que me restavam até ao dia D, foram divididos em dar atenção à minha madrinha que bem o merece e concentrada no meu trabalho, tinha que deixar tudo minimamente organizado. No dia 15 de Julho aconteceu um evento muito triste, a Rita Macedo, uma pessoa que eu tanto admirava, morreu da mesma doença que eu tenho, não foi fácil, chorei muito, se havia pessoa que não merecia morrer era a Rita, com tanta vitalidade, mesmo já bastante doente. Nunca me vou esquecer dela, é das pessoas mais fantásticas que conheci na minha vida profissional, e pensando bem, acho que aprendi tanto com ela. Só tive pena de não termos ficado mais próximas , quando ela saíu da Fundação.
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