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Este blog foi criado essencialmente criado para contar os episódios desta fase da minha vida. Tenho tantos familiares e amigos a quererem saber como descobri que estava doente e como estou no momento presente, que decidi contar tudo aqui, neste espaço, etapa por etapa, dia a dia.

Dia seguinte - 31 de Agosto

De madrugada fui supreendida com um pouco de sangue no soutien, na zona da cicatriz da cirurgia. Fiquei preocupada, pelo que logo de manhã apesar das forças ainda serem poucas ,era preciso agir. Liguei para a Clínica da Reboleira, para saber se o Dr. Santos Costa dava consultas nesse dia, responderam-me que só na próxima semana. Em seguida, liguei para a Sra. D. Ana Silva, da cirurgia do IPO, um amor de pessoa, que se lembra sempre de mim, ligo-lhe desde há alguns meses por causa da minha madrinha. Disse-me, que o Dr. Santos Costa, só volta amanhã. O último recurso, era ligar para o próprio cirurgião, para o seu telémóvel, para mim é sempre um último recurso, mas assim o fiz, e deixei uma mensagem de voz.
Entretanto, era importante ir recolher a peça à Luz como eu tinha combinado com a minha médica. Telefonei para a Luz, combinei com a Secretária do Dr. Pedro Oliveira, que no dia seguinte, os meus pais passariam por lá para recolher o material. Um pouco depois estava, o Dr. Pedro Oliveira a contactar-me telefonicamente. A explicar-me, que depois do contacto, com a Dra. Joana Ribeiro, tinha voltado a repetir a análise, que o tumor dava sempre negativo às três hormonas. Ainda me disse que gostaria de falar com a médica, para avaliar a forma como o estudo está a ser desenvolvido e controlado em Paris. Enfim , esta história está a ficar um pouco confusa.
Perto da hora do almoço, o Dr. Santos Costa ligava para o meu telemóvel, expliquei-lhe o sucedido, disse-me para colocar um penso e amanhã passar no seu consultório. Assim, o fiz.
O meu estado continua fraquinho, mas um pouco melhor. Durmo muito e mesmo assim, sinto-me cansada.
À noite fiquei um pouco preocupada, porque a ferida voltou a sangrar. Não consegui dormir nada, só de pensar que a ferida poderia vir a sangrar abundamentemente.

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