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Este blog foi criado essencialmente criado para contar os episódios desta fase da minha vida. Tenho tantos familiares e amigos a quererem saber como descobri que estava doente e como estou no momento presente, que decidi contar tudo aqui, neste espaço, etapa por etapa, dia a dia.

Dia 14 - 6 de Agosto

Hoje está a ser um dia difícil. Ontem à noite tomei um Lexotan para dormir como um anjo, estava um pouco nervosa, com aquilo que me iam dizer. Dormi bem, acordei bem disposta, fui recolher a ecografia abdominal e lá fui para o IPO. À entrada perguntei logo o nome dos médicos que me iriam atender. Esperámos um pouco, mas à hora marcada fui atendida. Primeiro entrou o cirurgião, Dr. Fernando Orvalho. Simpático, tirou alguns documentos do meu dossier para fotocopiar. Entretanto, chamou o médico oncologista, que foi curto e grosso, sem qualquer jeito para comunicar com uma doente, disse-me abertamente que dado que eu tinha sido operada na privada, não teriam vaga para mim, que teria de fazer a quimioterapia no hospital da minha residência. Entrou, disse o que tinha a dizer e saíu. logo a seguir. A seguir voltou a entrar o cirurgião e radioterapeuta, esta disse-me que a minha radioterapia ficou marcada para 29 de Dezembro, muito sensivel e simpática. Eu estava bloqueada com aquela informação. Lá lhe s expliquei que fui operada na privada porque o IPO demoraria algum tempo, e como tal até poupei ao SNS e dei lugar a outro paciente. O cirurgião deu-me razão e sugeriu-me apresentar queixa junto da Direcção do hospital, para que eles se encarreguem de resolver este problema. À saída encontrei a assistente do Dr. Santos Costa, expliquei-lhe o que se passava, ela prontamente se encarregou de falar com a secretária do Dr. João Oliveira, director clínico da oncologia. Entretanto, falei coma Zézinha, para estudar as possibilidades de entrar no Amadora Sintra e fui ao HSM para dar entrada do meu processo A cantilena é a mesma dos outros hospitais, há alguns casos nesta situação, vão tentar marcar a consulta dentro de uma semana. Entretanto, à tarde liguei para a Clínica da Reboleira, para tentar marcar uma consulta para o oncologista da Reboleira. Também este hospital tem acordo com SNS, e caso o médico de família passe uma credencial, assinada pelo Director do Centro de Saúde e pelo director da ARS, será possível fazer o tratamento comparticipado. Este é um dia para esquecer o que vale é que vou jantar com a minhas amigas Isabel Mendão e Belinha.

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